O Mundo aos olhos de uma menina de 30

Válvula de escape

Mirante

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Raramente tenho dias ruins, não pela ausência de problemas, desafetos, aborrecimentos e tantos outros infortúnios do dia a dia, mas, pela força genuína que tenho, o brilho nos olhos, a fé, garra, coragem, alegria e vontade de viver.

Os dias ruins vamos driblando, fingindo demência. Encaramos os ciclos, deixamos de lado, recomeçamos e na hora certa sempre vencemos. Cada um encara a vida  – ou foge dela – à sua maneira. Tenho cá os meus métodos e válvulas de escape para estes tão raros dias ruins.

Boa música, bons livros, boa comida. Ducha fria, chocolate quente, família. Abraço apertado, barulho do mar e pôr do Sol.

Porém, assim como a vida que oscila entre dias bons e ruins, o Sol se recolhe às vezes, dando lugar à chuva, aos dias menos coloridos, ao cinza.  Pura e simplesmente pra nos fazer perceber que estes dias gelados, sem brilho e não tão bem vindos, não duram pra sempre. Eles passam! Clichê dizer isso, mas é real.

O Sol está na coxia nestes últimos dias. Fico imaginando o espetáculo que ele está preparando, só pra ser admirado e aplaudido, na sua chegada e partida, quando o dia cinza resolver se ausentar. Estarei lá! Admirando, agradecendo e me enchendo de certezas que mesmo com dias ruins, sempre voltaremos a brilhar!

 

Millane Martinelli

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